Os meus dias em desequilíbrio total

  Não consigo me concentrar em nada. Estou deixando de fazer as coisas que mais poderiam estar me fazendo bem. Estou desagradando aqueles que mais me agradaram. Não sei o que realmente acontece comigo, porém, estou agindo como uma inconsequente.
  Não consigo medir palavras quando o ódio me domina, e ultimamente a raiva é quem mais me faz companhia. Falta-me paciência.
  Já parei para pensar e refletir sobre mim mesma, aliás, faço isso todos os dias e em todos os momentos que não estou fazendo outra coisa.
  Sou muito analista, analizo qualquer tipo de situação em que eu me encontre, sei muito bem definir os dois lados, tal qual, sei ao certo o determinado lugar que estou ocupando em um exato momento, porém, na hora de agir, não me reconheço.

 

Enquanto houver amor

Quando escuto a tua voz, que vem me despertar

Um sorriso no rosto me faz suspirar

É tão confortável é inexplicável

Sinto-me tão feliz junto contigo

(Eu só penso em te amar, te amar, te amar, te amar)

É como se fosse um barquinho de papel

Que vai contemplando o azul do meu céu

O brilho dos teus olhos cada vez que eu pronuncio

Quero você aqui sempre comigo

Eu sei que precisas de mim, pra continuar sorrindo

Assim como eu preciso de ti pra continuar sonhando

Prometo te amar enquanto houver sol

Estar contigo, enquanto houver chuva

Secar suas lágrimas enquanto eu te beijo

Prometo jamais te esquecer

Enquanto houver sol

Enquanto houver vida

Enquanto houver amor...

(Eu só penso em te amar, te amar, te amar, te amar, te amar...)

Cumprirei com meu dever

Amarei você, fazendo-te sorrir

Porque você Precisa de mim

E eu não respiro mais sem ti

Círio de Nossa Senhora de Nazaré - Belém - Pa

 Grandes foram as expectativas para o tão esperado festejo em devoção de 'Nossa Senhora de Nazaré', Padroeira dos Paraenses.
O mês de Outubro é de festa. Durante os dias que antecedem o grande dia acontecem festas sucessivas, para todos os gostos e para todos os públicos. Gente diferente e com um único propósito de sentir tão grande emoção que de forma tão intensa e inexplicável é emitida aos romeiros.
No dia 7 de Outubro, participei de dois grandes eventos culturais, primeiro fui rumo à "Estação das Docas", no Teatro "Maria Sílvia Nunes", onde se apresentaram talentosas cantoras paraenses, incluindo Lucinha Bastos e Andreia Pinheiro, com participações especiais de outras maravilhosas vozes paraenses. As "divas" cantaram canções de romaria e emocionaram ao público que por vez lotou o teatro.
Depois do teatro, tive a oportunidade de apreciar uma das mais belas homenagens à Nossa Senhora, um evento já tradicional, o "Alto do Círio", com a participação do Ilustre Dominguinhos, o povo vibrou, cantou e dançou enredos populares que homenageiam a Santa. O evento contou também com o grupo do "Arraial do Pavulage" que por sinal, fez o público se sentir mais paraense ainda e até quem não tinha vínculo algum com o estado.
No sábado, dia 8, aconteceu o Círio Fluvial e logo após a procissão pelas águas paraenses, se iniciou o tradicional "Arrastão do Pavulage". A concentração foi no "ver-o-peso", e o arrastão saiu por volta das 12:00 hr do dia de sábado. A multidão cantou e dançou as músicas populares paraenses dedicadas ao "Arraial do Pavulage". O dia foi de muito sol e bastante carimbó, manifesto típico do Pará.
O Arrastão rastejou multidão, percorrendo as históricas ruas da cidade velha, emocionando e contagiando a quem assistia passar. Com chegada na praça do Carmo, o arraial animou a tarde deste sábado e o povo vibrou com participações especiais de grupos que cortejam o nosso tão querido "rit" paraense.
O tão esperado domingo de Círio de Nazaré foi inesquecível e extremamente emocionante. A procissão percorreu as avenidas da cidade de Belém do Pará, emocionando a quem via passar. A cada esquina uma nova homenagem, canto coral, canto lírico, fogos e orquestras que sem cansar aplaudiram e homejaram a Padroeira.
Entretanto, logo após essa sequência, o destino final foi o tão tradicional almoço do Círio, que para nós paraenses, é como se fosse uma ceia Natalina, no qual as famílias se reúnem para degustar de um delicioso cardápio paraense incluindo maniçoba, pato no tucupí, carne suína, perú, entre outros pratos acompanhados é claro, de um toque mais que especial paraense, o "tucupí e o jambú".
A festa foi boa, foi maravilhosa e o que nos resta então é nos preparar para a próxima vez.

Pensamentos Proibidos

Em 22 de agosto de 2011                                           Por: Daniela Faria

O artigo em tela realça o pensamento ou a conduta que se tem em volta do taxado “proibido”. Seria então tudo aquilo que é visto e julgado por ser um lado escuro e indesejado por parte da sociedade que se diz ser conservadora dos bons e antigos costumes. Pensamento proibido vem a ser um manifesto apo lógico oprimido. Uma forma individual de expressar liberdade, de expandir o que se é desejado, sem medo de provocar má crítica, afinal, não há visão externa para o que se tem em mente.

Sempre houve algum pensamento que tentamos ocultar de nós mesmos por algum momento. Pensamentos estes chamados “Pensamentos Proibidos”. Os quais a sociedade os recriminariam ou julgariam de má conduta.

Os pensamentos proibidos seriam a forma obscena do jeito de imaginar ou desejar o que seria julgado de impuro pela sociedade conservadora. Um bom exemplo seriam fantasias sexuais desprovidas do que seria taxado de normal, ou até mesmo a união de um casal do mesmo sexo.

O mau aceitamento do caso em tela descende desde a época em que vigorava a cima de tudo as leis de conservadorismo da Igreja Católica a partir do ano de 1184, o que seria importante e de bom relevo citar a época em que ocorrera a chamada “Santa Inquisição”. Inquisição era o fato de investigar, interrogar judicialmente. A santa inquisição seria então o ato de investigar, julgar e punir os crimes contra a fé católica.

O presente ainda trás marcas do passado, transposto no precoce conceito da coisa ou então na má aceitação do novo. O julgamento precipitado do que a atualidade vem a nos oferecer, ou até mesmo uma espécie de medo do que se diz “moderno”. Afinal, o que antes era chamado de bruxaria, hoje se chama astrologia ou derivados da ciência e obtém inclusive curso superior no estudo astrológico ou cientifico e é visto pela maioria como uma coisa ou  fato normal e é menos agressível aos conservadores das chamadas “boas índones de antigamente”.

A visão interna da vida moderna vem a contrariar o que foi exposto em casa. Afinal, é mais uma espécie de adaptação que se tem da liberdade. É como se a cada evolução, nós, seres humanos, nos sentíssemos mais livres para fazer as nossas próprias vontades e não as vontades de uma década passada. Seria então uma maneira de nos desprender dos precoces conceitos e dar partida às nossas próprias concepções.

A Raça é unica: Somos todos seres humanos

“Pode parecer o melhor de mim, mas o surpreendente ainda está por vir. Não sou o que qualquer um consiga decifrar. A beleza está contida na pureza que traduz as verdades do meu olhar”

Não adianta tentar ser igual a todo mundo, por que se tudo seguir um padrão, ou seja, se todos tiverem uma única personalidade, então voltaremos à estaca zero e não será preciso tantos ramos da ciência para tentar estudar a personalidade humana, pois a mesma se resumirá em uma só.

O importante, ou talvez o diferencial de tudo, seja “ser diferente não significa ser estranho, afinal, ser diferente é normal”.

As principais diferenças das mais divergentes personalidades está contido no caráter humano. É exatamente o número de desejos que cada um trás consigo, e a força que o indivíduo será capaz de fazer para realizá-los.

Na atualidade, a sociedade para classificar uma pessoa bem sucedida, de boa personalidade e consideravelmente de boa conduta, volta seus olhos para indivíduos que possuem mais realizações em sua vida, preferencialmente realizações profissionais. Afinal a experiência faz o profissional.

Mas se seguirmos esse pensamento voltamos a ser uma sociedade antidemocrática, pois serão desmerecedores aqueles que desejam realizar planos diferentes da majoritariedade.

É aí então que começam os debates, misturas de opiniões, formando uma discussão que dará bons frutos e talvez aplique alguns resultados. Porque ser “diferente” é sim ser igual a todo mundo, ser diferente nunca significou anormalidade.

A homossexualidade é um bom exemplo, pois a maioria da sociedade insiste em ver esse fenômeno como um fato anormal, há inclusive quem julgue a homossexualidade por ser um caso demoníaco, um desvio de conduta.

Mas se vivemos em uma sociedade democrática, onde todos possuem a livre e espontânea liberdade de expressar suas opiniões e realizar seus desejos, porque uma pessoa, quando descobre possuir desejos por seu semelhante, não pode realizá-los, assim como, os outros realizam seus respectivos planos desejados. Como por exemplo, o casamento e conseguintemente a constituição de uma família. Porque defendem tanto a diferença, como uma característica constante da sociedade brasileira e ao se deparar com um fato desses, julgam os homossexuais por serem imorais e diferentes do que se diz ser normal?

A resposta para essas e muitas outras perguntas referentes a esse tema está na própria sociedade, está na própria indiferença da pessoa humana.

Assim como a homossexualidade, a etnia, a crença religiosa, a deficiência física ou mental, os portadores de DST’s, etc. Ambos têm sofrido mero desprezo por uma grande parcela da sociedade. Alguns inclusive, fragilizados por alguma espécie de bulling sofrido em determinado período da sua existência. Acabam por contrair algum tipo de doenças psíquicas, como é o caso da depressão, a famosa doença do século.

Cito ainda famosos fatos criminosos ocasionados pelo preconceito que se tem em volta das diferenças. Pois está cada vez mais se tornando presente crimes como a agressão, assassinato, exploração, ameaças graves... Tudo isso ocasionado pelo que se é taxado “diferença”.

É cada vez mais impressionante os casos penais em volta desse tema, pois é difícil de se acreditar que um indivíduo mata seu próprio filho ao descobrir sua atração sexual, ou então, tem o caso do travesti que é abordado na parada de ônibus por jovens universitários de classe média, e que em seguida é assassinado de forma cruel. Mais comum ainda, tem o caso dos indivíduos que torturam os idosos, outros que confundem o estudante negro com um bandido e levam preso o inocente, ou em outras ocasiões, o matam.

São muitos os casos de crimes cometidos contra pessoas denominadas “diferentes”. São muitos e talvez infinitos, pois a cada dia, aumenta mais o número e a crueldade dos demais atos ilícitos.

A única resposta para esses fatores compulsivos gerados em torno do preconceito que se tem pela diferença, é justamente porque vivemos em um mundo constituído e habitado por diferentes etnias, habitado por uma diferente população, que não possui qualquer padrão racial, que está sempre disposta às coisas e aos fatos diferentes. O mundo é diferente, os países são diferentes, as etnias são diferentes, assim como, as populações, os filósofos, os cientistas, os pobres, os ricos, os gays, os héteros, os políticos ou os sem teto. Mas todos com um único propósito, todos com uma única vontade. Realizar seus sonhos livremente, vivendo em busca da paz e pôr em prática seus respectivos desejos.

Concluo deixando bem claro que a dignidade da pessoa humana está acima de qualquer diferença, seja ela qual for, e que para ser digno não há qualquer padrão ou modelo de um ser ideal, pois todos somos diferentes e habitantes de uma mesma nação. A etnia e os desejos variam, mas a raça é uma só. Somos todos seres humanos.

 Daniela Rabelo Faria,

12 de maio de 2011 às 16:32

Perto de mim

                                                                 Estava louca pra te ver andar                          

Muito doida pra te ver sorrir

Faria tudo pra te ver passar

Agora aqui... Perto de mim

Fico sonhando sem poder falar

Sem saber até quando vai durar

Essa vontade te encontrar

E te ter... Perto de mim

Esse teu jeito de falar me enlouquece

Estou apaixonada, louca de paixão

Não agüento mais viver na solidão

Esse teu sorriso que me faz tremer

Juro não agüento ficar sem você

Me diz então o vai ser de mim...

Quando eu te encontrar

                                                                 Corre para mim que eu quero te amar

                                                                 Vou te levar para ver o mar

                                                                 Na beira da praia ver o sol se por

                                     Eu quero te ter

Não importa onde

Eu vou amar você

Seja onde for eu quero o teu amor

Farei de tudo para não te perder

O jingle do amor

E é como se fosse uma trilha sonora, o mais maravilhoso e agradável som de um instrumento, que chega aos meus ouvidos me causando calafrios. A canção que me apresentas é a mais bela que já ouvi. Sou feliz quando estou contigo, sou feliz ao admirar teu rosto puro e ingênuo. Capaz de me provocar os mais diversos atos prazerosos que a vida possa nos proporcionar. A pureza do teu olhar reflete exatamente as malícias da minha imaginação.

Queria eu, adormecer todos os dias ouvindo os teus sons. Seus sussurros me trazem a paz de espírito. Eu quero nascer, viver e morrer ouvindo a tua canção. Quero viver cada sigla dessa música.

Quando o mar se encontra furioso e agitado, ao cantar da sereia ele acalma e fica tranqüilo e sagaz. Quando eu me vejo triste, nervosa e inquieta, tua voz me trás a paz. Me deixas sorrindo e sonhando. É assim que eu sempre quero estar. Nos teus braços é o meu lugar.

" É como se fosse um barquinho de papel, que vai contemplando o azul do meu céu. Eu só penso em te amar, te amar, te amar, te amar, te amar..."         

" Não sei se eu saberia chegar até o final do dia sem você"